De acordo com a direção do hospital, se cada cidade contribuir na aplicação de recursos, o local poderá atender mais pessoas, desafogando assim outros espaços, como principalmente o Hospital São José.
O assessor do Hospital São Marcos, Adjalma Mastella conta que atualmente a instituição atende apenas 30% da taxa de ocupação permitida. Ele afirma que o local possui 49 leitos e hoje possui apenas 16 internos. “Queremos contribuir para o desafogo dos hospitais que possuem maior fluxo de pessoas nas cidades vizinhas. Criciúma tem o Hospital São José, que está superlotado”, compreende Mastella.
“O objetivo do encontro é criar uma força política de várias prefeituras para gerar recursos através de consórcio e alocar no Hospital São Marcos ou de outra forma a ser estudada. É um hospital moderno, com índice zero de infecção. O primeiro passo foi dado que é mobilizar os municípios da região", comentou o prefeito Alemão.
Ele acrescentou que Criciúma tem uma grande demanda e é preciso desafogar, deixar os atendimentos de alta complexidade. “A intenção é atender pacientes de Nova Veneza, Siderópolis, Criciúma, Treviso e Forquilhinha de baixa complexidade. Os recursos repassados serão investimentos em equipamentos para o São Marcos melhor atender aos nossos pacientes. O assunto será levado para o Colegiado de Saúde e a ideia de consórcio será tratada pelos responsáveis pela pasta da Saúde”, pontou Alemão.
O prefeito Márcio Búrigo analisa que a falta de recurso tem como consequência a ineficiência. Ele informa que atualmente a prefeitura de Criciúma já ultrapassou a margem de 30% da receita municipal em investimentos na área de saúde. “A iniciativa de vocês é plausível e merece a nossa atenção. Temos que unir forças e aproveitar o espaço e equipamentos parados neste hospital”, disse o prefeito.
Estiveram presentes também o meu vice Roni Remor, o Lilo, a Secretária de Saúde, Luana Bez e os secretários dos dois municípios.