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Seminário do Aguaí cria carta de considerações para trabalhar micro potencialidades em Siderópolis

O Seminário do Aguaí – Turismo sustentável em torno da reserva pontuou as principais potencialidades dos cinco municípios  -Siderópolis, Treviso, Morro Grande, Bom Jardim da Serra e Nova Veneza- em torno da reserva biológica do Aguaí, durante dois dias, nas dependências do Restaurante e Pousada Ghellere, em Siderópolis.
Palestrantes de diversas estados do Brasil estiveram presentes no evento, discutindo formas de organizar a zona turística da Reserva Biológica, debatendo temas relevantes como: Ecoturismo e Aventura, o Agroturismo Desenvolvimento Humano e Sustentável e os cases de sucesso das Redes de Cooperação: A experiência do Pólo de Turismo Aventura da Serra Gaúcha e Conciliando Conservação e Desenvolvimento – Uma História de Sucesso de Bonito - Mato Grosso do Sul, entre outros assuntos do setor.
O coordenador do seminário, Paulo Cadallóra, relatou aos participantes sobre as visitas feitas as comunidades pelos técnicos do Instituto. “O turismo não se desenvolve muito rápido, e a gente sabe que uma atividade responsável precisa ter o seu tempo de amadurecimento. O planejamento, a persistência e a noção de que o turismo pode trazer muitos benefícios são importantes para tornar uma rota turística do Aguaí.”
Ele enfatizou que o ponto alto do seminário foi a grande participação da comunidade e entidades do setor. “O nosso foco era trazer os empreendedores, os agricultores e a comunidade que quer investir e não sabem por onde começar. A participação dos prefeitos para discutir o tema também é de grande relevância.”
No evento, o coordenador falou sobre a construção da Carta do Aguaí, uma relação de consideração elencadas durante o seminário. “O papel dos atores (Poder Público e comunidade) qual a obrigação de cada um perante a reserva e as potencialidades, que em poucos quilômetros, encontramos vários pequenos empreendedores com potencial foram algumas das considerações. O turista busca o diferencial, a experiência de vivência, um simples momento da vida diária da comunidade. Casas de acolhidas também foram apontadas, uma forma de vender e preservar a cultura da região”, comentou.
O palestrante Evandro Schütz , sócio fundador da empresa Atitude Ecologia & Turismo de Canela / RS  e Diretor Operacional da empresa, falou sobre a importância de ser capacitado e transparecer segurança aos clientes. “A questão de segurança incide na sustentabilidade da empresa, mas o risco é inerente. Exemplificou sobre a implantação da tirolesa com a conscientização dos empresários sobre os cuidados com equipamentos de segurança através das normas brasileiras do turismo de aventura”, afirmou.
Schutz enfatizou que esse mercado consumidor é enorme. “A fronteira quem vê é os municípios, é importante vender a ideia da Serra do Aguaí e todos irão ganhar com o turismo.”
O prefeito de Siderópolis Helio Cesa, o Alemão, avaliou positivamente os dois dias de seminários pela grande participação da comunidade e dos praticas de montanhismo, rapel, caminhada orientadas para discutir as novas micro potencialidades de ecoturismo e turismo de aventura da região em torno da Reserva Biológica do Aguaí.  “Hoje abrimos uma discussão sobre como e de que formar utilizar o Caminho dos Tropeiros de forma sustentável e dentro leis ambientais. Um debate importante e muito bem explorado pelos participantes que desconheciam o tema.”
O seminário, afirmou Alemão, é o primeiro passo inicial da gestão política dos prefeitos. “Não podemos parar por aqui, é necessário ainda  infraestrutura, capacitação e maior conhecimento das potencialidades e forma de uso da reserva. Na próxima semana iremos receber o pré-diagnostico para conhecer a fundo o que pode ser trabalhado. Penso que a soma dos cinco municípios trará um grande resultado para gerar emprego e renda para as nossas comunidades. Precisamos também mostrar a região para atrair novos investidores, pois temos um microclima diferenciado e as belezas naturais da Serra  e precisamos mostrar aos nossos turistas.”
Além da infraestrutura para se chegar ao local, como a pavimentação do Jordao Baixo a Barragem temo outro fator fundamental que é a alocação dos visitantes e turistas que utilizam da modalidade. “Queremos chegar em 2016 com a capacidade de abrigar a cerca de 200 pessoas. Hoje, temos capacidade de 24 pessoas no Ghellere e um novo investimento para 12 pessoas”, finalizou.  
Próximos passos - Segundo o coordenador do instituto, Paulo Calladóra, o próximo passo será montar um grupo de trabalho com a participação da comunidade e entidades do setor, através de reuniões periódicas,  para discutir com será o processo de inventariação turística, serviços e ofertas regionais dos municípios.