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Muitos a chamam de dona Inês, mas seu nome em cartório é Sara Bom Moretti


Na foto Adriana, Dona Inês e Margarete

No sábado (07/09/2013), em pleno 7 de setembro, depois de assistir o desfile e registrar através de vídeo e fotos, convidei a amiga Adriana Feltrin Zanelato para juntos fazer uma visita a uma das professoras sideropolitanas, que com sua dedicação ao lesionar é lembrada por muitos de seus ex alunos com muito carinho. Nesta visita que tinha como objetivo registrar em vídeo o conhecimento através da vivência,pois são noventa anos e muita coisa poderia nos passar da historia de Siderópolis (Nova Belluno). Em uma conversa bem descontraída  a entrevistadora Adriana fez varias peguntas, onde Dona Inês ao lado de sua filha Margareti, com alegria e muita firmeza, mencionava nomes e datas, uma memória invejável. Quero agradecer a Dona Inês,  Margareti e Adriana. Este projeto de registrar através de vídeo as histórias de pessoas, das cidades de Siderópolis e Treviso, tem como objetivo registrar também a história das cidades citadas, pois sempre nas entrevistas se mencionam fatos que contribuem para enriquecer os dados sobre nossa história,

Texto e foto Edson Luiz Sandrini
Um pouco da história de Dona Inês
Muitos a chamam de dona Inês, mas seu nome em cartório é Sara Bom Moretti, nasceu em 8 de abril de 1920, filha de Humberto Bom e Tereza Salvador, casou em 1943 com Mario Moretti.
Estudou em Criciúma, Urussanga e Florianópolis, formou- se na época, no “normal regional” começou a lecionar em 6 de março de 1941, onde trabalhou por 27 anos, quando se aposentou.
Em Siderópolis havia a “Escola Publica Mista Estadual Nova Belluno”, que ficou sem professor com a morte da regente Maria Duarte Vasconcelos (1940). Em 1941 dona Sara assumiu a regência da escola. Do casamento com seu Mario, tiveram 10 filhos: Mario, Mirces, Marcio, Milton, Mericles, Margareti, Miguel, Mirian e Monica; 23 netos e 7 bisnetos.
Dona Sara lembra que a parteira Maria Venturini Pasquale atendeu todos os partos menos de Monica que nasceu na maternidade de Urussanga.  Dona Sara diz que a comunidade está em débito com a memória de dona Maria, pois a mesma ajudou no ofício de parteira sem cobrar honorários, por isso seria justo que a comunidade retribuísse e colocasse seu nome em uma Rua de Siderópolis.
Uma família de professores que começou com seu avo Giovane salvador, depois dona Sara e agora os filhos Mericles, Merci e Monica.
Dona Sara Diz “Sempre gostei de incentivar quem gosta de estudar, para mim vale qualquer sacrifício para estudar. Dona sara esta preocupada com os professores de hoje, que enfrentam tantas dificuldades começando pela valorização, o grande exemplo de educação começa em casa pelo exemplo que se da aos filhos. O professor tem que ser uma conduta exemplar, como os pais são exemplo para os filhos o mesmo acontece com os professores e que se imaginasse que o professor marcasse tanto na vida do aluno, onde o aluno se baseia tanto no professor, teria se esforçado mais para ser melhor do que fu”i. Embora todos saibam que dona Sara foi uma ótima professora.
Nos 27 anos que lecionou para aproximadamente 1.400 alunos onde dentre tantos cita alguns nomes: Angelim Scaini, padre Olívio Rosso, Helena Quarti Viana, Terezinha de Souza, Irma Ana Luiza (hoje diretora do Colégio São Bento) e Irma Clara (filhas de Luiz Venturini).