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Relógio de madeira - Uma invenção e criatividade esquecida esperando um museu

No dia 09 de agosto de 1949, Sr. NELSON TRISTÂO concluía seu “RELÓGIO DE MADEIRA”, que na época virou atração em Siderópolis,  e hoje caiu no esquecimento. O relógio foi construído com pregos e madeira de lei. Um peso fazia o papel de impulsionador. Uma raridade de um ex-mecânico da CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, que gostava de criar objetos. Em 2001, segundo a viúva GEMA DE BONA TRISTÃO com 75 anos, o relógio não funcionava mais por falta de manutenção, pois Sr. Nelson Tristão morreu em 1994, vítima de câncer. Sua casa foi muito visitada  por alunos da rede pública que queriam conhecer de perto a invenção. De tão conhecida a invenção, nos anos 80,  foi exibida em rede nacional no programa do Sílvio Santos. Sr. NELSON construiu o relógio quando morava em Laguna, despois veio para Siderópolis trabalhar na CSN, trazendo suas ferramentas e seu invento, o qual ficou exposto durante 22 anos nas prateleiras de sua antiga oficina atrás de casa. No começo Sr. Nelson colocou o relógio para decorar a parede da cozinha. Os olhares curiosos  pela  janela à procura  do relógio eram freqüentes. “Todos queriam ver o relógio de madeira funcionar”, recorda Dona Gema. Foi então que Sr. Nelson resolveu colocá-lo num local de fácil acesso, para que não atrapalhasse a dona-de-casa. Pendurado  no paiol de sua casa,  virou atração turística em Rio Fiorita – Siderópolis. As Crianças, curiosas,  queriam conhecer o tal do regógio de madeira e consideravam “Vô TRISTÃO” um INVENTOR. Já os adultos, queriam ver de perto para descobrir  qual a técnica utilizada, se não havia pilha ou ainda uma bateria escondida. Dona Gema bem que levou num Relojoeiro para funcionar o relógio, mas não conseguiu. Uma balança para pesar mantimentos em casa, também era mais dos inventos de Sr. Tristão. Assim aconteceu com uma máquina de serrar madeira com a qual confeccionava objetos e bichos de madeiras para as crianças da vizinhança. Dona Gema conta “Tristão adorava mostrar suas invenções para o povo” e, na época esperava que um Museu pudesse receber o Invento. Infelizmente, ambos já partiram e não conseguiram destinar seus inventos para o local mais adequado e desejado  por ambos – um museu.
Fonte: Jornal -  Tribuna Do Dia, Criciúma em 09.08.2001.
Arquivo 40673 – Rogério Dalsasso.