Atualmente o profissional de secretariado executivo conquistou um espaço de grande relevância no mercado de trabalho, pois deixou de ser um simples executor de tarefas para se tornar um facilitador, consultor e empreendedor administrativo, com capacidade de opinar, tomar decisões organizacionais e solucionar conflitos.
Porém, o mercado de
trabalho exige a este profissional à busca continuada e incessante de mais
atributos, que venham agregar conhecimento, competências e habilidades, afins á
profissão.
A partir desta perspectiva, pode-se afirma que
“a secretária do futuro não trabalha mais para um determinado executivo e sim
para a empresa” (Guimarães, 2001; p.301) porque “mudou sua imagem nas
organizações ao deixar de ser elemento de apoio do chefe e assumir [...] o
desafio de introduzir novas metodologias da informação” (Lima 2002, p.447).
Em virtude dessa nova
perspicácia, a secretária executiva atual assume um papel polivalente como
secretária multifuncional, com uma visão sistêmica e holística de toda a
organização e de seus diversos atributos.
Para os autores
HILLESHEIM; TORRES (2006) a função secretarial é atualmente uma das que mais
cresce devido que os executivos encontraram segurança e apoio nesta profissão.
Desta forma, a secretária executiva conquistou um espaço no campo da
gestão, tornando-se um membro ativo, já que tem a capacidade de delegar tarefas
e a tomar decisões organizacionais.
Logo, para desempenhar a função de gestor, a secretária tem como
diferencial os seus amplos conhecimentos nas áreas técnicas, administrativas e
emocionais que a permite atuar como um filtro de problemas, visto que a
solucionam.
Entretanto, para a secretária executiva exercer suas funções com
excelência a mesma deve: planejar, organizar, controlar e liderar suas
atividades, este processo tem a finalidade de desenvolver com qualidade e
responsabilidade suas tomadas decisórias.
Além disso, o cenário secretarial teve que agregar mais conhecimentos,
para lidar com as diversidades do mercado de trabalho e de tal modo evitar
conflitos entre grupos multiculturais.
Desta forma, a secretária executiva tornou-se multifuncional e
multicultural, porque esta interligada com fatores culturais, sociais,
psicológicos e/ou humanísticos.
O profissional de
secretariado tem como aptidão o conhecimento de línguas estrangeiras, pois a
secretária tem que ter a capacidade de compreender, analisar e interpretar o
fluxo de informações, para atender a empresa e os clientes como um todo.
Deste modo, com os avanços tecnológicos e com o grande fluxo e
velocidade das informações, a língua inglesa e espanhola tornaram-se essenciais
para a secretária executiva no Brasil, já que o inglês é considerado uma língua
universal e o espanhol é impulsionado pelo MERCOSUL.
No artigo 4° da regulamentação da profissão de secretária executiva
consta que é atributo da secretária: “redação de textos profissionais
especializados, inclusive em idioma estrangeiro”; e “versão e tradução em
idioma estrangeiro, para atender às necessidades de comunicação da empresa”. Cabe
á secretária executiva saber interpretar e adquirir as mudanças exigidas pelo
cenário empresarial.
Portanto, para atender a demanda do mercado de trabalho, a secretária
executiva deve estar sempre se atualizando para captar, analisar e interpretar
as exigências propostas por este cenário globalizado e consequentemente
promover o seu desenvolvimento profissional e organizacional.
Por Tatiani Oliveira Ávila
Por Tatiani Oliveira Ávila