Evento realizado no dia 11 de novembro, as 20h, no centro Social Urbano ,quando o prof Marcos Canetta foi o palestrante da noite. Caneta falou da horror da escravidão e que só os mais fortes sobreviviam, devido aos atos de crueldade que eram submetidos, mas que hoje a etnia negra busca seu espaço em todos os setores na sociedade, seja politico, religioso e tantos outros...
Histórico das famílias homenageadas
Família Santos Bernaldo
Foi em
busca de oportunidades e da esperança de uma vida melhor que o casal Santos
Bernaldo e Maria Catarina da Rosa Bernaldo chegou a Siderópolis, na década de
40. Então moradores de Urussanga Velha, o casal trabalhava na lavoura, e veio
para o município para trabalhar na Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN. Na
época, uma das dificuldades enfrentadas pela família era conseguir água, sendo
preciso carregar nos baldes a quantidade que seria utilizada pela família.
O casal
Santos Bernaldo e Maria Catarina da Rosa Bernaldo teve nove filhos: João, Maria
das Dores, Maria Aparecida, Sônia, Pedro Paulo, Neuzi (in memorian), Nadir (in
memorian), Maria de Fátima (in memorian), e Luiz Carlos (in memorian). O
casal também teve seis netos, e cinco bisnetos.
Dos filhos do casal Santos
Bernaldo e Maria Catarina da Rosa Bernaldo, apenas um foi residir em Criciúma,
sendo que todos os demais constituíram família em Siderópolis.
Natural
de Imaruí, município próximo à cidade de Laguna, Arnaldo dos Santos deixou a
terra natal no começo da maioridade, na década de 40, em busca de oportunidade
de emprego. Com a instalação da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, em
Siderópolis, a porta para um futuro melhor se abriu, e Santos veio residir no
município, ocupando a função de guarda noturno na CSN por três décadas.
Com o
tempo, o trabalhador foi se envolvendo com a política do município, sendo
eleito vereador em 1959, com o título de terceiro candidato mais votado,
somando 256 votos. Arnaldo dos Santos foi o primeiro vereador negro de
Siderópolis.
Casado com Zilda Luciano dos
Santos, Arnaldo teve 12 filhos: Maria de Lurdes, José Hélio, Antônio Carlos (in
memorian), Galberto (in memorian), João Batista, Paulo Roberto (in memorian),
Carlos Alberto (in memorian), Elza Maria Aparecida, Gilmar Aurélio, Albertina,
Tereza Cristina e Claudemir. O casal também teve 11 netos e dez bisnetos.
Conhecida
como Maria Porfírio ou Maria Doceira, Maria José da Silva nasceu em Tubarão e
casou com Porfírio Manoel da Silva. Da união vieram nove filhos: Manoel (in
memorian), Jandira, Liberina (in memorian), Francisca, José (in memorian),
Maria Nazarete, Ivonete, Roberto e Antônia. O casal também teve 37 netos, 69
bisnetos e 11 tataranetos.
Após um
período morando em Tubarão, o casal foi morar no Rio Grande do Sul, retornando
para Santa Catarina tempos depois, quando morou em Criciúma. Em 1945, a família
veio para o município de Siderópolis, quando Porfírio Manoel da Silva passou a
trabalhar na mineração. A casa de Maria Porfírio da Silva era de pau a pique,
construída em barro, coberta com palha do mato e de chão batido. A água era de
poço e a iluminação com lamparinas de querosene.
Entre as funções exercidas
por Maria Porfírio da Silva, destaca-se o trabalho na casa de hóspedes da
Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, o trabalho no Recreio do Trabalhador, e a
função de cozinheira.
Nascida
na cidade de Santos, em São Paulo, Margarida Teixeira dos Santos veio morar em
Siderópolis em 1945, junto com o marido Dário Leopoldo dos Santos. Os pais de
Margarida, João Luiz Teixeira e Ana Maria Vitório Teixeira, eram naturais de
Tubarão, e, além dela, eles tiveram mais três filhos: Maria José, Ademar (in
memorian), e Ilza (in memorian).
Margarida
e Dário tiveram oito filhos: Dejair, Dirnei, Maria de Fátima, Maria do Carmo,
Maria da Glória, Eliana, Dilmar (in memorian) e Dilcélio (in memorian). O casal
também tem 14 netos e 16 bisnetos.
Alguns dos principais
motivos da vinda de Margarida e Dário para Siderópolis foram as oportunidades
que a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN estava oferecendo. Além disso, o
casal também queria ficar mais próximo dos pais de Margarida, que residiam em
Tubarão.
Em busca de
uma vida melhor, o casal Julieta Martins da Conceição e Luiz Manoel da
Conceição chegou a Siderópolis na década de 40. O sustento da família foi
garantido com o emprego na Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, que na época
estava contratando mão-de-obra. Na Companhia, Luiz Manoel da Conceição ocupou o
cargo de manobrista por mais de três décadas. Além do emprego, a família ganhou
da CSN uma casa para morar no município, onde reside até hoje.
Julieta
Martins da Conceição e Luiz Manoel da Conceição tiveram oito filhos: Silésia,
Célia Terezinha, Antônia das Graças (in memorian), José Luiz, Maria Aparecida,
Zolaide, José Geraldo e Rosinete. O casal também teve 15 netos e 10 bisnetos.
O casal
Julieta e Luiz Manoel sempre primou pela educação dos filhos, fazendo questão
que todos eles frequentassem a escola para ter um futuro digno.
Residindo em Siderópolis há mais
de seis décadas, Pedro Manoel Fernandes muito conhece do município. Os pais de Pedro, Emília e Joaquim Manoel
Fernandes, chegaram a Siderópolis na década de 40, quando vieram para trabalhar
na Companhia Siderúrgica Nacional - CSN. Além de Pedro, o casal teve outros cinco
filhos: Nascimento, Genísio, Joaquim, Vilma e Otília. Emília e Joaquim também
tiveram 11 netos.
Pedro Manoel Fernandes é casado
com Iracema da Silva Fernandes, com quem teve quatro filhos: Reginaldo (in
memorian), Simone, Anderson e Alexandre. O casal também tem três netos.