Em audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Siderópolis, a Casan tirou as dúvidas dos moradores quando a problemas nas faturas de cobrança da empresa. São contas que não foram entregues, valores acima do normal, e cortes no fornecimento antes do aviso prévio.
A costureira Eladir Demetrio, de 43 anos, reclama que durante quatro meses não recebeu a fatura de água, e teve seu fornecimento cortado depois disso. “Só acharam meu endereço para cortar a água. Para entregar a conta não sabiam onde eu morava”, reclama a costureira. “Mês passado minha conta veio em R$ 78,00, agora veio R$ 24,47”, completa. A costureira é um caso dos outros tantos que compareceram na câmara para questionar a casa.
Segundo Diretor da Casan, Alessandro Rabelo, existem 395 ligações no bairro, e apenas 30 casos estão acima do normal de consumo, em 16 casos ouve o corte. “Esses casos serão resolvidos individualmente. Estamos à disposição para resolvê-los”, afirmou.
“Esse casos isolados são normais, já que o sistema é novo. Nunca se tomou cuidado quanto ao gosto de água, e em verificar se tem ou não o vazamento. Até agora não se existia uma cultura de economia. Queremos construir uma relação de qualidade com a comunidade”, diz o Superintendente da Casan, Vilma Bonette.
A implantação da rede de abastecimento de água na Comunidade da Vila São Jorge começou no inicio de 2009, e terminou em maio de 2010. Nesse período aconteceu à instalação, ajustes e o processo de adequação da rede, sendo cobrada a taxa mínima de R$ 24,47, de quem ia recebendo água da empresa.
