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Renovação carismática em Siderópolis


Todas as quintas feiras a partir das 19 h na igreja matriz Nossa Senhora Aparecida a celebração da “Renovação carismática”, onde na última quinta (18) o celebrante convidado foi o Padre Vander, de Lauro Muller. Uma celebração que contagia os presentes, pois as mensagens transmitidas reanimam os fiéis a prosseguir suas caminhadas.

A Renovação Carismática Católica surgiu em fevereiro de 1976 durante um retiro de jovens na Universidade de Duquesne, Pittsburg (EUA), sem fundador, sem planejamento humano, sem estratégias e sem mesmos rumos e pretensões. Alicerçada no protagonismo atribuído pelo Concílio vaticano II à pessoa do Espírito Santo, em resposta ao pedido do Papa João XXIII quando suplicou um novo Pentecostes na Igreja Católica, por isso também se identifica como Movimento Pentecostal, isto é, guiado pelo Espírito Santo àqueles que abrem seu coração para experienciar o maravilhoso Amor de Deus na sua vida pessoal e depois viver e testemunhar em Comunidade seus dons, carismas, bem-aventuranças, pondo-se a serviço dos irmãos no Reino de Deus.

Este movimento chegou ao Brasil no ano de 1970, por meio do então seminarista Eduardo Dougherty, hoje o conhecido Pe. Eduardo, fundador da TV Século XXI e da Revista Brasil Cristão, onde iniciou um intenso trabalho de divulgação e articulação da Renovação Carismática nas Dioceses do nosso país. Todo este trabalho foi reconhecido como um Movimento da Igreja Católica, pela Santa Sé no decreto n° 863/05/AC – 73, aprovado pelo Pontifício Conselho para os Leigos.

A identidade e Espiritualidade do Movimento consiste em três elementos:

- Vivência do Batismo no Espírito Santo

- Exercício dos Carismas (ICor 12-14)

- Vida Comunitária, tendo Jesus Cristo como Senhor e Salvador, proclamando a sua Boa Nova e gerando novos discípulos.

Na Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Siderópolis, temos o Grupo de Oração – com o nome de Rainha da Paz que se reúne as quintas-feiras às 19h30min.

Todo o povo é convidado para este momento, em que fortalecemos a nossa fé, a nossa confiança e esperança no Deus da vida, que esta vivo e ressuscitado no meio de nós. Através da pregação nos alimentamos e aprofundamos a Palavra de Deus em nossa vida, a luz do Espírito Santo, assim conhecemos melhor a Jesus Cristo fazendo uma experiência com Ele, podendo amá-Lo e servi-Lo melhor, na vida pessoal e comunitária. É pela grata experiência que temos com Ele que O louvamos, bendizemos, glorificamos e agradecemos – o Deus Uno na Trindade e Trino na Unidade pelas graças, curas, libertações e até milagre que Ele nos concede.

É Jesus com sua própria fala quem responde às críticas dos fariseus e seus escribas dizendo: “Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores” (cf. Lc 5, 31-32).

É o próprio Espírito Santo Amor do Pai e do Filho, que Jesus nos enviou para ficar conosco até o final dos séculos, que continua a iluminar, guiar e dirigir a Igreja Católica e todos os seus fiéis para que pela sua graça sejamos pessoas de bem, sensíveis às dores, sofrimentos e necessidades dos irmãos, buscando a conversão a cada dia de nossa vida, sentindo-nos curados, amados e perdoados por Ele, lutando por um mundo mais justo e solidário, sendo discípulos e missionários na missão evangelizadora de Jesus Cristo, o Senhor.

Na terceira quinta feira de cada mês, às 19h00min, a partir de maio deste ano, acontece em nossa Paróquia a Missa Carismática, que é o mesmo mistério Pasça que acontece em todas as missas, porém se diferencia pelos momentos de cura interior, perdão, bênção com o Santíssimo Sacramento, tornando-a mais prolongada que as outras missas.

Hoje podemos dizer com certeza que todos que fazem a experiência com Jesus por meio do Espírito Santo aprendem a viver seu batismo e a desejar conhecer a Deus mais e mais e escutar com clareza a sua voz.

A Renovação Carismática interpretando os sinais dos tempos deve colocar-se constantemente à escuta do Espírito Santo, prática esta a que, segundo João Paulo II, deve a Igreja dar-se a cada momento, mas especialmente nos decisivos.