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Nosso Meio Ambiente – por Caio Feltrin

Falta de educação...

E não só de educação. De ética, de respeito.

Me refiro aqueles que saem de casa para um programa no campo, em meio a natureza, a selva, escolhendo locais com visão única, com vistas alucinantes e leva tudo: churrasco, sal, água, cerveja, cachaça, camisinha, doces, só que acaba deixando em casa a consciência.

Nossa região possui fragmentos consideráveis de Mata Atlântica preservada, onde, em muitos locais podemos desfrutar de trilhas ecológicas, para respirar um oxigênio virgem e curtir o fim de semana.

Agora, quem é que no século XXI, tem a audácia de adentrar na mata e deixar uma infinidade de lixo?

Latas de cerveja, papeis de bala, plásticos, vidro...

Um dos temas mais abordados do planeta em qualquer lugar e a qualquer hora, é sobre lixo, poluição, reciclagem, resíduos sólidos.

Na magnífica trilha dos Dois Dedos, no município de Treviso, onde o acesso encontra-se na comunidade da Sirenaica, foram encontrados kilos e mais kilos de lixo pelo chão, em meio aos formigueiros e capins. Esse local é uma das realidades apenas.

Uma trilha que há muito tempo é freqüentada e é roteiro de muitos ambientalistas apaixonados por natureza, e sua geologia considerada divinal.

Se você leitor, é um dos responsáveis pelo lixo encontrado lá, pois lhe desejo tudo de ruim, tudo de pior!

Da mesma forma que viesse a desejar isso a mata. E se você leitor, têm consciência de que isso é um ato gritantemente vergonhoso, sinta-se abraçado e meus parabéns.

Você sabia que uma infinidade de tartarugas-marinhas morrem todos os anos devido a ingestão de plásticos? Pois é, águas-vivas são parte crucial da dieta desses répteis, que quando confundem seu alimento com plásticos, esses bloqueiam os canais respiratórios, matando as tartarugas de asfixia, já que o oxigênio não entra nem sai mais. Crueldade na certa.

Outro exemplo que ocorre graças a falta de respeito é que algumas aves acabam por ingerir chicletes descartados nas ruas, que, ainda moles, obstruem os canais da mesma, levando a morte.

Faço minha súplica, e tenho certeza que não é difícil, pois a executo desde os 8 anos de idade:

Não jogue lixo onde não deve! Nem no mato, nem na rua, nem na água.

Agradeço junto com a natureza.



Caio Feltrin