Divino e Maria nasceram em Pedras Grandes (na época distrito de Tubarão), ele em 01 de janeiro de 1929 e ela em 09 de novembro de 1932 e faleceu em 23 de janeiro de 2012.
Estudaram juntos na comunidade de Riacho. Seu Divino trabalhou 22 anos na lavoura e casou-se com dona Maria em 04 de novembro de 1950. No ano de 1951 foram morar em Criciúma, onde seu Divino começou a trabalhar como aprendiz de marceneiro e anos depois aprendendo o oficio.
Morando em Criciúma seu Divino trabalhou em alguns estabelecimentos como: Cirini Lima por dois anos, lojas UD 2 anos e também com Sr. Canela. Sua história em Siderópolis começou em 1957, na ocasião veio trabalhar na marcenaria do Sr. João Olivo, depois vendida aos irmãos: Hilário e Angelin Carminatti.
Em 1960 iniciou seus trabalhos com oficio de marceneiro na Cia Treviso, quando a mineração era na cidade de Treviso (na época distrito de Siderópolis), na oportunidade eles ainda moravam em Siderópolis, e decidiram mudar para Treviso, foi nesta época que ao alugar uma moradia que tinha vários cômodos, aproveitaram para fazer uma pensão, hospedando 10 pessoas e servindo na mesma refeições para os trabalhadores locais(aproximadamente 50 refeições eram servidas diariamente). Maria lembra que o casal Valmor Frecia e Zulma fazia as refeições oferecidas por ela, já que ambos trabalhavam em período integral.
Passados dois anos o casal resolveu fechar as portas da pensão e do refeitório. Voltaram a morar em Siderópolis em 1973 e Divino trabalhou até 1985 na Cia Treviso, quando se aposentou.
Desta união tiveram 10 filhos: Jesualdo, Josenaldo, Jucelia, Jucelza, João, Gelson, Gilson, Jucelito, Juciani (in memoriam) e Giani; 20 netos e 6 bisnetos.
Dona Maria lembra que aos 5 anos conheceu Divino e com 6 anos estudaram juntos.
Divino diz que desde esta época eles já se gostavam, quando ele aos 17 e ela aos 13 começaram a namorar.
Na época o casal de namorados foi convidado a serem os responsáveis pela reza do terço, onde eram líderes na comunidade.
Fazendo as contas foram 75 anos de convivência, sendo 61 anos de casados.
Dona Maria dizia, "Divino é um grande companheiro e só tenho que agradecer a Deus por essa maravilhosa convivência", onde seu Divino diz que a recíproca é verdadeira e que o casal zelou sempre pelos familiares e amigos de convivência.
Por: Sandrini e Graziela
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