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A mulher imortal de todos os dias em seu



Ela pode dizer que está muito cansada e sendo verdade, mas não exprime quanto. Pode falar que não quer emitir mais uma palavra, e ser verdade, mas não precisa explicar o porquê. Pode estar sabendo exatamente o que faço ou não faço mas amorosamente guarda consigo o momento para o momento certo demonstrar. Nada mais tem que as horas que oferece a todos na casa e no cotidiano mas não se permite desgaste porque pensa ser muitas em uma só. Não quer nada de ninguém além do que pode exigir pois é verdadeira e se basta e torna a emoção uma lágrima de Deus pela capacidade de perdoar e de reiniciar a vida. Consegue tornar o joio no meio do trigo em pão de notável sabor pois sabe moldar o que se afiança parco em alimento cheio de redenção sendo filho. E onde põe a fé para construir corações sacraliza o construído porque é símbolo de Maria como obra boa que emudece e expulsa o mal.
Neste início de século onde tudo se comemora e pouco se respeita, a mulher é sempre a diferença mais notável da condição humana e enche de ternura e fortaleza o vácuo da desesperança que homem nenhum pode suprir.
Diz-se então à mulher que não é mansa, mas vento, e sol e sustento.
Da mulher não se diga que é simples, mas tempo, e vida e espanto, e terra quente de amor.
Da mulher não se comenta que seja somente flor, mas o ar que o homem respira quando ama, que seja choro mas de contente.
Da mulher não se diga nunca que é mágoa, pois não magoa quem lhe enternece, mesmo que tão pouco podemos dar em troca a quem tanto doa.
Diz-se então que a mulher é bela, é imensuravelmente o acalanto de todas as memórias da infância de uma criança, do amor tornado adulto, para sempre e sempre, cada dia de cada ano, inclusive neste que é teu dia, embora todos estes dias sejam de cada mulher que devemos amar.
Que sejam reverenciadas, pois, em seus lares e trabalho, todas as mulheres.
Às acadêmicas da ALASI, meus cumprimentos.


Ronaldo David
ALASI-Academia de Letras e Artes de Siderópolis