Neste início de século onde
tudo se comemora e pouco se respeita, a mulher é sempre a diferença mais
notável da condição humana e enche de ternura e fortaleza o vácuo da
desesperança que homem nenhum pode suprir.
Diz-se então à mulher que não
é mansa, mas vento, e sol e sustento.
Da mulher não se diga que é
simples, mas tempo, e vida e espanto, e terra quente de amor.
Da mulher não se comenta que
seja somente flor, mas o ar que o homem respira quando ama, que seja choro mas
de contente.
Da mulher não se diga nunca
que é mágoa, pois não magoa quem lhe enternece, mesmo que tão pouco podemos dar
em troca a quem tanto doa.
Diz-se então que a mulher é
bela, é imensuravelmente o acalanto de todas as memórias da infância de uma
criança, do amor tornado adulto, para sempre e sempre, cada dia de cada ano,
inclusive neste que é teu dia, embora todos estes dias sejam de cada mulher que
devemos amar.
Que sejam reverenciadas, pois,
em seus lares e trabalho, todas as mulheres.
Às acadêmicas da ALASI, meus
cumprimentos.
Ronaldo David
ALASI-Academia de Letras e
Artes de Siderópolis