Segundo o vereador,
nestes dez anos o bairro não teve nenhuma vantagem expressiva em vista que está
recebendo o lixo de seis municípios. “Estamos recebendo lixo de outras
localidades, coisa que eles não querem, e não tivemos nenhum beneficio
expressivo quanto a isso”.
O vereador
reconhece que os municípios pagam para depositarem o lixo no aterro localizado
no bairro, mas acredita que deveria ter uma valorização maior. “Uma das
possibilidades disso melhorar são os royalties do lixo, e temos que brigar
por isso. Pois é muito cômodo as outras cidades virem a depositar o lixo aqui e
ir embora. Sabemos que é pago, porem somos nós que ficamos com o passivo”,
declarou o vereador.
Para Marquinhos, o
dinheiro vindo do Cirsures deveria ter outro destino, ao invés da aplicação
para o saneamento básico. “Esse dinheiro vem especifico para o saneamento
básico, e saneamento é obrigação do poder público, pois já pagamos tantos
impostos para isso. Na comunidade temos outra opinião, parte dele deveria vir
para a Associação para aplicação como bem entendêssemos claro, com as devidas
prestações de conta”.
O vereador e presidente
da comunidade, encaminhou na tarde de quarta-feira (11) um oficio para o
Cirsures solicitando uma audiência com os moradores daquele referido bairro
para tratar destes assuntos.
Sideropólis garante
entrada no consórcio
Em conversa com o
prefeito de Sideropólis, Alemão, garantiu que a partir de 1° de janeiro de
2014, Urussanga começa a receber o lixo daquele município, que é o sétimo
consorciado. “A inclusão de Sideropólis já é certa, um novo terreno está para
ser adquirido, e que já foi aprovado pelo Procurador da República, Darlan
Ailton Dias. Este novo terreno é de cerca de 20 hectares e vai dar um prazo de
vida útil mais alem para os consorciados”.
Segundo o prefeito,
cerca de nove toneladas diárias serão depositados no aterro.
Informações
repassadas pelo Cirsures, é que o governo Estadual fez uma indicação que o
aterro teria a capacidade de comportar treze municípios para integrar o
Consorcio.
Outra questão que
vem chamando a atenção, é que a escritura, tanto do terreno atual, em que
funciona o Cirsures e o novo terreno que será adquirido, nenhum pertence à
comunidade do Rio América e sim ao bairro Rio Carvão. Essas informações foram
repassadas pelo Engenheiro Ambiental, Thiago Maragno Biava.
O resto do lixo
Um dos problemas
que a Cooperativa de Catadores do Rio América enfrentam é com relação o lixo
que não serve para a reciclagem. Segundo alguns integrantes desta Cooperativa,
parte destes municípios faz a reciclagem dos produtos melhores e apenas mandam
o que não é rentável para a cidade. “Latas, papelão, pet e tantos outros
materiais que ajudariam aumentar a fonte de renda, inclusive para a manutenção
da Cooperativa fica nas cidades para algumas entidades, para nos só vem o resto
do resto”, afirma um dos cooperados.
Fonte/texto: Rangel
Quaglioto