Comerciante sideropolitano, nascido em 23 de maio de 1921, na localidade de São Martinho, distrito de Nova Belluno, município de Urussanga, hoje município de Siderópolis. Presenciou, durante a década de 1940, o início da construção da Vila Residencial pela Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, empreendimento esse destinado para moradia aos funcionários graduados da estatal, com residências construídas com elevado padrão de conforto jamais visto no novo distrito de Siderópolis. Assistiu, também, ao início das atividades da Carbonífera Treviso S/A, minerando bem próximo a sua casa e, em 07 de fevereiro de 1945, casou-se com Augusta de Mattia.
Diante de uma explosão repentina de moradores, no entorno da localidade de rio Albina, os irmãos Aurélio e Hercílio Pasetto instalaram um pequeno bar, localizado inicialmente, próximo a Vila Residencial, após a ponte sobre o rio Albina, no lado esquerdo da estrada que ligava a Vila Residencial ao distrito sede, Siderópolis. Posteriormente, já com a sociedade desfeita e, com a chegada da Marion, lá pela década de 1960, o bar mudou-se para o lado direito da estrada distante aproximadamente quinhentos metros do ponto anterior em direção à sede.
Uma mesa de sinuca, muito bem cuidada, era o cartão postal da venda para divertir quem por lá passasse. Em época de férias escolares a mesa de sinuca era muito utilizada pelos filhos dos funcionários da CSN, que moravam na Vila Residencial. Além de bebidas e cigarros, o estabelecimento oferecia aos seus clientes, frutas, verduras, arroz, feijão, farinha, banana, linguiça, etc. Produtos produzidos pelos colonos da localidade.
O senhor Hercílio Pasetto, pessoa muito conhecida na região, fez do seu bar um ponto de estalagem. Curral para abrigar os animais, como cavalos e juntas de bois, dos colonos que ali chegavam. A atenção era dada a todos os colonos, sem distinção, que vinham de outras localidades quando se dirigiam para o distrito sede. Andar calçado, naquela época, custava muito caro. Esses colonos que faziam o primeiro percurso, das suas casas até o bar do Pasetto, íam descalços e, para que os calçados não fossem gastos, nesse percurso, eram carregados nas mãos ou em sacolas. Para chegar até a sede, devidamente calçados, necessitavam de água para lavarem os pés, com certeza, no bar do Pasetto, contavam com isso.
Com a necessidade de minerar a área na qual foi construída a Vila Residencial, toda aquela estrutura montada pela CSN foi demolida pela Marion no final da década de 1960. A Carbonífera Treviso S/A deslocou-se para o distrito de Treviso. Diante dessa situação, o senhor Hercílio Pasetto transferiu o seu estabelecimento comercial para a sede, na esquina da Rua Treviso com a Rua Engº. Augusto Baptista Pereira, próximo ao cemitério municipal de Siderópolis, sempre disponibilizando daquela mesa de sinuca supimpa.
Com muito orgulho, sua filha Lenir Pasetto Ambrosini, declara que seu pai passou a vida inteira dentro do estabelecimento comercial, tirando sempre daí o sustento para toda a família e as atividades comerciais encerram-se somente com a morte dele em 16 de novembro de 1983.
Hercílio Pasetto foi uma pessoa singular e correta que deveria ser lembrado pelo legislativo sideropolitano gravando seu nome na rua onde foi o derradeiro endereço comercial do bar do Pasetto.
Nilso Dassi – Licenciado e Bacharel em História pela UNESC.
Abril/2009
Diante de uma explosão repentina de moradores, no entorno da localidade de rio Albina, os irmãos Aurélio e Hercílio Pasetto instalaram um pequeno bar, localizado inicialmente, próximo a Vila Residencial, após a ponte sobre o rio Albina, no lado esquerdo da estrada que ligava a Vila Residencial ao distrito sede, Siderópolis. Posteriormente, já com a sociedade desfeita e, com a chegada da Marion, lá pela década de 1960, o bar mudou-se para o lado direito da estrada distante aproximadamente quinhentos metros do ponto anterior em direção à sede.
Uma mesa de sinuca, muito bem cuidada, era o cartão postal da venda para divertir quem por lá passasse. Em época de férias escolares a mesa de sinuca era muito utilizada pelos filhos dos funcionários da CSN, que moravam na Vila Residencial. Além de bebidas e cigarros, o estabelecimento oferecia aos seus clientes, frutas, verduras, arroz, feijão, farinha, banana, linguiça, etc. Produtos produzidos pelos colonos da localidade.
O senhor Hercílio Pasetto, pessoa muito conhecida na região, fez do seu bar um ponto de estalagem. Curral para abrigar os animais, como cavalos e juntas de bois, dos colonos que ali chegavam. A atenção era dada a todos os colonos, sem distinção, que vinham de outras localidades quando se dirigiam para o distrito sede. Andar calçado, naquela época, custava muito caro. Esses colonos que faziam o primeiro percurso, das suas casas até o bar do Pasetto, íam descalços e, para que os calçados não fossem gastos, nesse percurso, eram carregados nas mãos ou em sacolas. Para chegar até a sede, devidamente calçados, necessitavam de água para lavarem os pés, com certeza, no bar do Pasetto, contavam com isso.
Com a necessidade de minerar a área na qual foi construída a Vila Residencial, toda aquela estrutura montada pela CSN foi demolida pela Marion no final da década de 1960. A Carbonífera Treviso S/A deslocou-se para o distrito de Treviso. Diante dessa situação, o senhor Hercílio Pasetto transferiu o seu estabelecimento comercial para a sede, na esquina da Rua Treviso com a Rua Engº. Augusto Baptista Pereira, próximo ao cemitério municipal de Siderópolis, sempre disponibilizando daquela mesa de sinuca supimpa.
Com muito orgulho, sua filha Lenir Pasetto Ambrosini, declara que seu pai passou a vida inteira dentro do estabelecimento comercial, tirando sempre daí o sustento para toda a família e as atividades comerciais encerram-se somente com a morte dele em 16 de novembro de 1983.
Hercílio Pasetto foi uma pessoa singular e correta que deveria ser lembrado pelo legislativo sideropolitano gravando seu nome na rua onde foi o derradeiro endereço comercial do bar do Pasetto.
Nilso Dassi – Licenciado e Bacharel em História pela UNESC.
Abril/2009
