De acordo com o deputado, o Governo do Estado não está dando a atenção necessária para o assunto. “É preciso um esforço político do Governo para capitanear os trabalhos e resolver as pendências. O presidente mostrou-se muito desacreditado da obra e isso preocupa. Temos recursos do Governo Federal, mas a demora poderá acarretar na perda dos R$ 30 milhões”, alerta Comin.
Outro ponto de discórdia foi em relação a colocação de uma adutora no Bairro São Defende, em Criciúma, para abastecer o município de Turvo com água da Barragem do Rio São Bento. “O presidente foi muito questionado em relação a essa intenção. Não temos nada contra Turvo receber água tratada e com qualidade, mas se o presidente afirma que a intenção é levar água de Siderópolis é porque a obra Barragem do Rio do Salto vai demorar muito tempo”, questiona.
De Luca apresentou a localização, a área a ser inundada, as características do lago, a importância da obra e seus objetivos, entre eles o abastecimento de água, irrigação de plantações, controle de cheias, perenização de rios, desenvolvimento da piscicultura e da geração de energia para a região. Para ele, são “descabidas as exigências do Ministério Público Federal de Santa Catarina diante da real finalidade da barragem”.
O presidente da Casan comprometeu-se em encaminhar em 18 dias os estudos finais solicitados pelo MPF/SC. Uma nova audiência está marcada para o dia 19 de novembro, em Florianópolis para tratar do assunto. Uma comissão de deputados também deverá chamar os moradores para uma conversação. Além disso, a Assembléia Legislativa vai propor uma emenda ao Orçamento do Estado prevendo recursos para as indenizações aos proprietários das terras atingidas pela barragem. O projeto de construção da Barragem do Rio do Salto é mais um projeto do Deputado Valmir Comin.
Colaboração/Fotos: Divulgação Alesc
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Assessoria de Imprensa Deputado Valmir Comin
