Comin lembra a história de Siderópolis: os italianos que a colonizaram chegaram, na realidade, em 1891, oriundos de Veneza, Treviso, Ferrara e Bérgamo, na Itália. “No início, quando a localidade se chamava Nova Belluno, os colonos cultivavam a terra apenas para consumo próprio, mas pouco depois descobririam que a região era rica em carvão mineral e surgiram as primeiras mineradoras. A partir da instalação da Companhia Siderúrgica Nacional, o povoado passou a se chamar Siderópolis”, explica.
Segundo Comin, as mineradoras trouxeram prosperidade e expandiram o povoado, mas a crise do carvão, especialmente na década de 1980, provocou a retomada da agricultura como base econômica do município. Uma das instituições que fazem parte da história local é o seminário Dom Orioni, fundado no início da década de 1950 pelo padre Pattarelo, tendo sido considerado um dos melhores colégios do estado até 1985, quando sofreu uma grave crise financeira. Em 1913, Siderópolis foi elevado a distrito de Urussanga e, em 19 de dezembro de 1958, conquistou a emancipação político-administrativa.
TRADIÇÃO E TURISMO – Comin destaca que Siderópolis “mantém vivas as tradições de seus antepassados, através de programas de intercâmbio com cidades italianas, além de valorizar a cultura e a gastronomia durante as comemorações locais, como a Festa do Colono, na segunda quinzena de julho”, relata.
Com expressiva produção de carnes (aves e suínos), destaca-se ainda pela cultura da banana, arroz, feijão, milho, mandioca, café e fumo. Na área industrial, acrescenta Comin, existem minas de extração de carvão, indústrias químicas e serralherias. O lazer do moradores e visitantes fica a cargo do Balneário Ghelere, nas margens do rio São Bento, além dos passeios de “Maria-Fumaça”, que sai de Tubarão.
Colaboração: Assessoria de Imprensa da Bancada do PP
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