Tudo que produzimos de lixo orgânico foi jogado no mato, sabendo que em poucos
dias irá se decompor, e todo lixo inorgânico, ou seja, aquele que não se
decompõe, foi ensacado e levado embora. O lixo que juntamos também foi
recolhido junto, separando apenas as latas de alumínio, as quais foram doadas a
um catador. Após passarmos a manhã curtindo a cachoeira da Sirenaica, fomos ao
Rio Manin, onde mais um vez... lixo, muito lixo, em proporções inadmissíveis.
Com o aparelho de mergulho, fomos até a profundeza do poço da cachoeira e
retiramos mais de vinte latinhas de alumínio, muitos copos plásticos, óculo, e
bastante vidro, inclusive cacos pontudos.
O que uma pessoa têm em mente, além de NADA, quando atira cacos de vidro
no fundo da cachoeira, que muitos banhistas buscam adrenalina ao pular da
mesma? Sabe-se que centenas de pessoas vêm de outras cidades aproveitar o
frescor de nossos rios em dias de calor, mas acho que esquecem o bom senso em
casa ou então nem sequer possuem. Onde está a bioetiqueta? A natureza das cachoeiras não é só de Treviso, ou
Siderópolis, é de todos, mas infelizmente há entre nós vândalos sem educação.
Levemos sempre sacos pláticos para trazer de volta todo lixo criado, e ainda,
um pouco do lixo daqueles desprovidos desta tal “bioetiqueta”. Quando presenciarmos atitudes errôneas como essas,
vamos impor a autoridade que temos, a qual adquirimos naturalmente sendo
educados.
CAIO FELTRIN
CAIO FELTRIN